A
origem do sítio arqueológico de São Cucufate remonta à ocupação romana,
no século I, com registo de várias alterações ao longo do tempo. No
século II é feita uma segunda edificação e a casa terá sido refeita no
século IV para dar origem a uma vila palaciana, cujas ruínas monumentais
permanecem hoje, supondo-se que terá sido uma próspera casa agrícola.
Próximo do local original de entrada na vila, na sua frente, surge um templo dedicado a divindades não identificadas, com características semelhantes às do templo das ruínas romanas de Milreu, em Estói, perto de Faro. No século V o edifício foi convertido ao culto cristão.
Subsistem vestígios de um jardim com um tanque de pedra que poderá ter sido utilizado como piscina, um hábito comum numa região quente. Da vila permanecem dois corpos laterais com contrafortes, unidos por arcadas, sustentando um andar superior (hoje desaparecido) que terá albergado a zona residencial. A entrada dos fazia-se por três escadarias que davam acesso a uma zona elevada descoberta, e que se prolongava por uma área coberta por uma abóbada de que se vislumbram alguns vestígios.
No interior da construção surgem salas abobadadas que teriam servido para armazenar talhas destinadas de vinho e ao azeite, produtos agrícolas da região, valorizados pelos romanos.
Ao piso superior - a zona nobre - acedia-se por uma escada íngreme que contrasta com a grandiosidade do edifício, que faria acesso a uma varanda, correndo ao longo da fachada. Nas traseiras, vislumbra-se outro tanque. Da segunda construção (século II) foram conservados o triclínio, uma sala de refeições romana, com três leitos em volta de uma mesa, com um pavimento róseo.
Das termas subsiste a sua arquitectura com as canalizações em pedra que levavam a água as zonas do frigidário, bem como os arcos nas zonas das fornalhas que aqueciam o tepidário e o caldário. A norte desta zona termal são visíveis os muros que delimitavam a área de trabalho da propriedade, com os aposentos para criados ou escravos que se ocupavam da agricultura e um lagar.
Foi classificada como Monumento Nacional em 1947.
(In Wikipédia)
Próximo do local original de entrada na vila, na sua frente, surge um templo dedicado a divindades não identificadas, com características semelhantes às do templo das ruínas romanas de Milreu, em Estói, perto de Faro. No século V o edifício foi convertido ao culto cristão.
Subsistem vestígios de um jardim com um tanque de pedra que poderá ter sido utilizado como piscina, um hábito comum numa região quente. Da vila permanecem dois corpos laterais com contrafortes, unidos por arcadas, sustentando um andar superior (hoje desaparecido) que terá albergado a zona residencial. A entrada dos fazia-se por três escadarias que davam acesso a uma zona elevada descoberta, e que se prolongava por uma área coberta por uma abóbada de que se vislumbram alguns vestígios.
No interior da construção surgem salas abobadadas que teriam servido para armazenar talhas destinadas de vinho e ao azeite, produtos agrícolas da região, valorizados pelos romanos.
Ao piso superior - a zona nobre - acedia-se por uma escada íngreme que contrasta com a grandiosidade do edifício, que faria acesso a uma varanda, correndo ao longo da fachada. Nas traseiras, vislumbra-se outro tanque. Da segunda construção (século II) foram conservados o triclínio, uma sala de refeições romana, com três leitos em volta de uma mesa, com um pavimento róseo.
Das termas subsiste a sua arquitectura com as canalizações em pedra que levavam a água as zonas do frigidário, bem como os arcos nas zonas das fornalhas que aqueciam o tepidário e o caldário. A norte desta zona termal são visíveis os muros que delimitavam a área de trabalho da propriedade, com os aposentos para criados ou escravos que se ocupavam da agricultura e um lagar.
Foi classificada como Monumento Nacional em 1947.
(In Wikipédia)